sou folhagens, mato seco
minhas rugas formam raízes e são nervuras das folhas
viscosas, verdolentas. substâncias que correm pelos sulcos
me lançam forte para terra e para o mar
para o vento e para o fogo mais braseiro
mãe que me alimenta, quero pousar em tuas cordilheiras,
comer teus frutos na névoa da alvorada
andar descalça por tuas cachoeiras
descansar matreira, na dança de teus seres noturnos
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