22.1.15

banhado do peito.

por aqui tirando a poeira acumulada e que virou lama no banhado do peito.

                                é gosto de lama e liberdade o que sinto e quero sentir. [é nanã]
                                tudo e nada estão por vir.

é quando a gente aceita e enxerga o grão de areia como semelhança, é quando a gente entende, finalmente, o que é curso.

                                        é largar a barra da saia do mundo e sentir as mãos tocarem sopros, se afetarem por profundezas, beijar a nossa brenha, reconhecer do que realmente somos

e achar que uma hora de tão grande e bonito, imenso e pequeno no mesmo instante,
                                                     vai saltitar do peito e virar fita colorida.
                                                   
                                                     



Nenhum comentário: