27.4.13

21.4.13

abelhuda

menininho moreno. aquela criança também mostra desconfiança, bem ali, nos olhos. seu pequeno ser carrega um mistério que minha imaginação queixa não saber. sei que os olhos se encontraram e sem verbos conversamos ali alguma língua. olhos preto-graúdos de lá, castanho-teóricos de cá.

mapa-mundo

inspiro-me ao lembrar das conversas que tinha com um de meus amigos, inveterado contestador de tudo, nos tempos que eu era o meu passado. a palavra que não saía de nossas mentes, membranas,corações e espíritos: liberdade. o passado destemido - me jogava de montanhas pra depois alcançar o pára-quedas, em queda livre. mergulhava no rio pra depois ver se tinha crocodilo.
agora olho para o mapa-mundo. ele atrai minhas membranas. dissimulado. sabe de meu espírito. quer que eu galope em suas cordilheiras. quer eu encoste o dedo indicador no gelo. quer que eu deixe um fio de cabelo cair em outras terras.