21.1.15

coração amarelo e água

sementinha eu, vim compreendendo que a vida é caminho torto, amargoso e doce. a gente aprende tanto se esfolando e pegando gosto pelas dúvidas. é um gesto de compaixão do universo: nos dá um coração amarelo cheinho de interrogações.

nelas é que apontam as antenas do vazio e do cheio e também do pela metade. incontável movimento.

ondas que pulam, balançam, entrelaçam. no limite do indizível.
                                         bambeando e perigando,
                                         tombando e aprendendo a firmar bulbo e raiz 
                                         beijando o vento, gozando com ele a sabedoria de águas

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