25.6.13

ilu-sonho

e a menina verde acordou de um ilu-sonho dizendo-se coisas pirlimpimpins ^
estou bem aqui, diante de meu passado. lendo-o em cada linha. docinho. escrevi sempre que pude, por que sempre queria dizer a mim mesma como estava naquele momento o meu agora. é como uma cascata de canjica com leite condensadinho e anis estrelado. para isso que serve então meu passado em registro escrito pra mim, conclui ela, para me dizer o que eu já estava me dizendo, só que fora da luz da consciência. agora vem a parte de lamber a colher. meu passado me diz "sim você está aí o tempo todo. cedeu a algumas pressões, mas te vejo no aqui e no agora, a cada respiração, a cada movimento. e a boca lambuzada.


10.6.13

bichos humanos

a fêmea humana, esse bicho do sexo feminino, já saiu do lugar
e agora convida o macho humano, esse bicho do sexo masculino, para sair do lugar também

ela diz:
pra que tanto medo milenar?
vamos para o espaço
nele podemos degustar as dimensões
nele seremos por indefinições

a árvore, o tempo e o vento

a árvore cai as folhas.
me diz de si. e sabe do vento.

3.6.13

réplica

vim pra tudo ------- caminho no sútil das significâncias
pego a coisa ------- como se ela também soubesse que é assim ------- dada ao vasto lume.

sei quando, sei como, sei por quê, sei pra quê, sei onde ------


sutilidades-------- mastigo samambaiais e corro no ar rosado


por que eu sou do tempo -----

trans II

o que eu escolho é a liberdade radical de ser quem se é, para assim poder com intensa verdade colocar meu espírito para real-li-za-ação. sei que algum ser sábi@, poeta, filósof@, ou tod@s ao mesmo tempo, ou qualquer coisa que @s valha já deve ter dito isto, mas nenhuma coisa me tira o sabor de ter chegado até aqui relendo-me e isso implica reler a tudo por que a tudo estou ligada.   


trans I

consideração a pessoas sábias que passaram, passam ou passarão e entrecruzarão meu caminho:
professor bom é que aquele que não se detém meramente ao ensino, mas que tem a habilidade de compartilhar.