10.8.10

Cadê as notas que estavam aqui?

Quem mais seguia e catarolava com ela no caos, Quem mais com tais maneiras vagalumosas de enxergar o mar enverdecido, a sós com o céu? Ninguém mais sentiu vontade de sair arremedando o vento manso coregosto de araçá. Ninguém se atreveu a pisar em paralelepípedos gaguejantes, na areia fofa. Nem aquele cafuso tupiniquim, nem aquela branca azularada. Quem poderia se encorajar a piscar para o lado, escolher um dos mil e centos e dizer: vem cá, quer ver?! Nem o mais destro, nem a mais canhota, repetitivo, nem a mais anorexa invenção agora seria capaz de indagar as fileiras de olhares coletivos. Há um perigo em mente. Há um perigo e ninguém mais escapa de si mesmo.

3 comentários:

Ana C. disse...

É um perigo mesmo.


Escreva mais! =D

Paula de Assis Fernandes disse...

Concordo com a Ana. É sempre bom ler você!!!

Scheyla disse...

e viva o araçá!