Fui lá ver o que aconteceu e percebi que estava com dor no meio das pernas. Parei no meio do caminho. Olhei para eles (os joelhos) e resolvi poupá-los, jogando para a bunda a responsablidade de sustentar o fardo estrondoso que sou. Débeis e engrungunhados, eles suspiram para mim. Já não podem agüentar tantos pulos, tantos ralões. Parece maluco, mas olhando para eles pude pensar na vida. Uma hora ou outra ela também se cansará de mim e vai querer que eu jogue o meu peso todo para que a morte segure as pontas.
5 comentários:
Com um brilhantismo literário e com essência de poetisa...maravilhoso Drika!
MUITO MASSAAA...
È, ACREDITO QUE A VIDA SÃO COMO OS JOELHOS.
o medo de envelhecer. Na verdade não tenho medo de envelhecer. Tenho medo de que meu corpo não acompanhe minhas evoluções.
Muiiiitooo bom!
ai meus joelhos...
...Sem Palavras...
(Drika Imortal da academia!)
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