12.3.13

sem fundo, mundo, mundo!


eu sou um saco sem fundo
mal caibo dentro do mundo. olho pra ele da janela do meu jardim.
na verdade é tudo mentira. mas ainda sou um saco sem fundo.
olhando pro mundo de dentro e respirando o mundo de fora.
na mentira é tudo verdade. estou um saco pela metade,
embora completo de ar e brisa, ainda assim, de coisas sem fim